sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Final de ano

Gente, como juntou meio de período, estágios e outras coisitas, acabamos não temos postagens para colocar aqui no blog. Para compensar, esperamos que vocês tenham um excelente fim de ano (quem é judeu, feliz Hannukah; para quem é cristão, feliz natal atrasado) e, quando voltarmos de vez - espero que em breve - a gente volta cheio de coisas boas.

Por enquanto, sugiro conhecer o Gaveta de Letras. É um blog literário feito por estudantes de Comunicação Social da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A ideia do projeto é receber textos (longos e curtos) das pessoas para que possam passar por uma revisão e possam ser publicados nazinterneta. Para quem tem um texto encostado na gaveta, sugiro mandar pra eles, que fazem um trabalho muito fofo.

Também trago notícias boas: como nesse tempo que fiquei sem postar eu li bastante livros, muitas resenhas estão por vir. Entre eles: A Seleção (os três + Os Contos), a trilogia Divergente e o Doador de Memórias. Além dos livros, também tem os CDs 1989, de Taylor Swift; Concert for George; Jake Bugg; e Talking Dreams, de Echosmith. Já quanto a filmes, teremos: Horns (sim! Aquele, com Daniel Radcliffe) e The Dreamers. Seguindo na linha audiovisual, teremos - vejam só - American Horror Story.

Quem tiver sugestões, pode mandar pela nossa caixinha ali do lado ou aí embaixo na parte para comentários. Responderemos todos. Feliz ano novo e até ano que vem!

domingo, 14 de setembro de 2014

Não se apega, não

Quando eu ouvi falar desse livro na 3ª turnê Intrínseca, pensei que seria um desses livros clichês de auto ajuda com conselhos batidos do tipo "você tem a vida perfeita nas mãos" ou "você é insubstituível". Não. Diferente do que eu esperava, "Não se apega, não", de Isabela Freitas, é um livro legal.

Como assim "legal"?

Isabela Freitas é uma mineira de Juiz de Fora que decidiu terminar um relacionamento que levava ela pra baixo. O cara era um verdadeiro babaca: não se importava com os sentimentos dela, vivia tendo acessos de ciúmes, era galinha e todo mundo achava que eles formavam um casal perfeito. Quando ela terminou, ela decidiu fazer um experimento com si mesma: passar um ano sem namorar ninguém. Isso mesmo que você leu: um ano inteiro sem namorar ninguém.

Pode parecer muito quando você fala (às vezes dá essa sensação mesmo - digo por experiência própria), e Isabela sabia disso. Mas ela aproveitou esses 365 dias pra se conhecer melhor, indo mais a fundo nela mesma. Esse período solteira rendeu um blog. Lá, ela escrevia suas experiências, alegrias, tristezas e conselhos. Raros são os conselhos que são batidos.

Não sei se é por eu ter tido um relacionamento feito o que Isabela tinha (o cara parecia ser perfeito pra mim, mas não era bem assim que funcionava o esquema quando chegava a somente nós dois)ou se é por outro motivo qualquer, mas me identifiquei bastante com o livro. Os conselhos que Isabela dá meio que parecem ser aqueles que a sua mãe dá: "se seu par te pede pra deixar de andar com seus amigos (as) é porque não te ama o bastante" ou "se ame antes de querer alguém.".

O livro - reconheço - me lembrou muito uma frase que eu li há uns anos atrás “Em algum lugar entre mágoas e espera, vem a chance de ser encontrado por alguém que não tem que ser apenas uma opção, mas a única escolha.”. Parece clichê - eu sei - mas essa frase faz todo o sentido e se encaixa bastante no livro de Isabela. Ela estava magoada - e muito - com o término do namoro. Era difícil pra ela passar um ano sem ninguém. No final ela conheceu alguém que valia a pena.

Recomendo a leitura pra quem estiver passando/passou por uma situação feito a de Isabela. Ou mesmo pra quem não passou. Você ri do bom humor que algumas coisas são contadas (como quando Isabela flagra uma "amiga" se atracando com o ex recente dela) e os títulos dados aos capítulos são ótimos.

sábado, 30 de agosto de 2014

Collective Souls

Oi! Esse é o primeiro publipost (sim, eu avisei que existiriam publiposts e que eles seriam sinalizados) e não será o último, mas pelo menos na próxima semana deverá ser o único.

O que você acha de fotos? E de coletivos? Pois bem, estamos aqui pra apresentar um coletivo de fotografia. Como funciona? Vem cá que eu te explico.

O Collective Souls é um coletivo de fotografia meu e de Rayanne (a mais nova integrante do blog) e a gente tem, como objetivo, fazer com que as fotos de pessoas mostrem as almas delas (por isso o "souls" ali, entenderam?).

A gente ainda está lutando pra montar sede própria aqui em Recife (PE), mas já temos página no facebook e blog para interagir com quem tiver interesse. Somos relativamente novas no ramo, mas cada uma já possui um pequeno portifólio individual (quem quiser dar uma olhada, é só entrar em contato. Infos no fim do post). 

Como a gente ainda está começando, decidimos fazer dois "segmentos":  um dos segmentos é a realização de projetos nossos, onde a gente "pegaria" voluntários para participar. O outro seria realmente a produção de trabalhos, como se fosse uma cooperativa (o que uma não puder fazer, passa pra outra e vice-versa). Por enquanto estamos buscando voluntários pra participar dos nossos projetos. 

Para quem quiser/tiver interesse, já estamos disponíveis pra aceitar serviço e estamos fazendo o seguinte (te segura na cadeira que vem coisa boa): pras primeiras 20 pessoas que fecharem um pacote com a gente (qualquer uma das duas), vai ter 30% de desconto. Mas isso só vai valer para as primeiras 20 pessoas que fecharem o pacote. Reservas não vão contar, infelizmente. Não seria justo com quem fechar um pacote logo de cara.

Para quem ficou interessado, os contatos são:

Ainda não temos telefone (já que não temos sede), mas ficaremos em tirar qualquer dúvida, responder qualquer comentário e manter contato.

sábado, 23 de agosto de 2014

Lemony Snicket: Autobiografia não autorizada

capa do livro
Isso mesmo que você leu no título. Lemony Snicket (o autor de Desventuras Em Série) tem uma autobiografia não autorizada. Eu sei que isso dá um nó no juízo e você fica confuso. Vamos explicar direitinho nesse post o que tem nessa autobiografia e porque ela seria não-autorizada.

Pra começar, vou explicar uma coisa que é até relativamente comum: o escritor fantasma (ou ghost writer). Pense numa pessoa famosa. Digamos que essa pessoa queira escrever uma autobiografia - afinal, quem melhor pra escrever sobre uma vida do que a própria pessoa que a viveu? - mas ela não tem muita ideia de como passar pro papel os fatos de sua vida. Aí é que entra o escritor fantasma. Esse escritor não vai pesquisar os fatos ou contar sobre aquele affair desagradável do famoso. Ele simplesmente vai escrever de uma forma "biográfica" a vida daquela celebridade, mas sem levar os créditos. Acho que dá pra entender, né?

A autobiografia de Lemony é nesse estilo, mas o "escritor fantasma" se apresenta. É Daniel Handler (o autor de Foi Por Isso Que a Gente Acabou) e ele se diz amigo pessoal, empresário e administrador da fama póstuma de Snicket. Daniel diz que teve todo um trabalho de escrever a autobiografia de Lemony de uma forma que agradasse o autor. Mas tem um fato que muda completamente o fato de a autobiografia não ter sido autorizada.

sábado, 26 de julho de 2014

x

Nova resenha! Novo CD!

Isso mesmo que você leu. Uma resenha nova de um CD novo.

Eu já falei de Ed por aqui. + foi o primeiro álbum dele e eu simplesmente adorei. Fiquei super empolgada - de verdade - quando foi anunciado o lançamento do segundo álbum, o x. (Só eu que to começando a achar que essa cara tem uma compulsão por operações matemáticas que acrescentam?) Quando eu comecei a paquerar o CD, ele só tinha lançamento confirmado para a Europa e Estados Unidos para o mês passado. A alternativa era iTunes, porém, como eu sou uma pessoa de alma velha (ou materialista, escolha a sua aposta), queria ter o CD físico.

No fim, acabei comprando ontem à tarde antes de ir pro trabalho. Resisti à tentação de simplesmente tirar o CD da bolsa e botar no computador pra tocar. A primeira coisa que eu fiz quando cheguei em casa foi botar no meu computador pra ouvir. Como já estava tarde e eu não estava em condições NENHUMA de fazer uma avaliação minimamente decente, decidi esperar ouvir de novo agora e dizer as minhas impressões.

Só lembrando: o que eu escrever aqui foram só as minhas primeiras impressões. Posso (e vou) mudar de ideia depois, mas o que estiver aqui, é só o que a "primeira ouvida" me deu de impressão.

Primeiro, vamos à tracklist.
  1. One
  2. I'm A Mess
  3. Sing
  4. Don't
  5. Nina
  6. Photograph
  7. Bloodstream
  8. Tenerife Sea
  9. Runaway
  10. The Man
  11. Thinking Out Loud
  12. Afire Love
Admito que ainda não procurei pra ver se já tinha clipe (apesar de ter a impressão de já terem feito um para Sing). Mas prometo que, assim que eu tomar vergonha na cara, pesquisar e encontrar, faço um update nesse mesmo post. (Vocês vão perceber. Esse parágrafo vai estar riscado e, no tracklist, a música vai levar ao clipe no YouTube, além do post na página do fb com o update)

Logo de cara, gostei bastante de One (a primeira faixa) que me lembrou bastante I See Fire (música que ele fez pra trilha sonora de O Hobbit: A Desolação de Smaug). A letra me soou como uma enorme carta de amor (daquelas que oferecem um sacrifício caso a pessoa amada não aceite o amor.)

Ao invés de ser uma pessoa normal que escuta as músicas em ordem, pulei direto pra Photograph (a sexta). Admito que não prestei atenção direito no que tava ouvindo, já que tava com a cabeça em outro lugar completamente diferente. Mas, se você olhar a letra, coisa que eu fiz por ser uma louca obsessiva com letra de música, você vai ver que a de Photograph é linda e triste ao mesmo tempo.

O início de I'm A Mess (segunda faixa) me lembrou MUITO Toxic de Britney Spears. Já fiquei esperando pelo "by the taste of your lips I'm on a ride, your toxic gun slipping under" até que Ed me lembra que SAPORRA NÃO É BRITNEY.
gosto muito de Chase, porém esse cabelo e esse murro...
Não demorou muito pra que eu voltasse a prestar atenção na letra da música e visse que soa muito com uma forma de confissão de alguém que se sente mal por ter causado mal a alguém que ama. O ritmo muda completamente e não vai soar como Toxic o tempo inteiro.

Já Sing (terceira faixa), soou como música de trilha sonora de filme que se passa num bar com atores de 40 anos fazendo personagens descolados de vinte e poucos anos. Inclusive a letra. Mas não é propriamente ruim. Ficou até legal, já que não é como se fosse uma única cena do filme, mas todo o filme em fast forward, já que a combinação Ed + Pharrell (esse mesmo que você pensou. O carinha negro que canta "Happy") conseguiu colocar de uma forma que não fosse tão deprimente.

Don't  (quarta faixa) conseguiu me lembrar muito o estilo do álbum anterior. O que é bem legal, principalmente pra quem gostou de +, como eu. A quinta faixa, Nina, parece aquelas músicas que junta todos os elogios que namorados pra convencer as namoradas são lindas e que eles não são essas porras coisas todas. Elogios tipo "você é linda sem maquiagem". (Sim, ele chega a literalmente falar isso).

Bloodstream (sétima faixa) me soou como uma forma de "explicar" as sensações e pensamentos numa lombra de heroína. Sério. Dizer que "os químicos queimando nas minhas veias" e perguntar quando "começar a fazer efeito" não é o tipo de coisa que você vai dizer no hospital pro titio House MD.

Quando comecei a ouvir Tenerife Sea (oitava faixa), tive a impressão de ter voltado a ser uma pré-adolescente ouvindo Hillary Duff. Mas, como não era Hillary, só impressão minha, a música começou a soar como uma música de amor, mas também lembrou um pouco a batida de The A Team, do primeiro álbum. Runaway (faixa 9) não é aquela de Avril Lavigne. Definitivamente. Me soou como uma mistura legal de Justin Timberlake de FutureSex/LoveSounds com boybands dos anos 90.

The Man (décima faixa) tem umas batidas meio eletrônicas, mas não no mesmo ritmo. Definitivamente, uma música tranquilinha, assim como a seguinte, Thinking Out Loud, mesmo tendo temas completamente diferentes. (The Man é mais sobre o aspecto profissional, enquanto Thinking Out Loud é mais sobre amor)

Afire Love (a última faixa) me deu aquela sensação boa que é quando você tem a esperança de alguma coisa boa vai acontecer com você. Como é difícil eu ter uma sensação dessas com várias músicas, foi quase mágico.


sábado, 19 de julho de 2014

Mulan

Como quase todo mundo que me conhece sabe, sempre fui muito fã da animação da Disney "Mulan". Quando criança era por um motivo (eu achava o máximo ver que a personagem que salvava a China era uma mulher) e hoje é por esse motivo e por perceber que o filme "mostra" que as princesas (e as meninas que assistem às animações clássicas da Disney) não precisam ser aquelas mulheres submissas que dependem de um homem para ser alguém - mesmo que seja pra ser uma sombra. Enfim.

O filme, como todo mundo já deve saber, fala de uma menina chinesa, chamada Mulan d'oh que decide ir pra guerra no lugar do seu pai com problemas de saúde. Mas porque diabos ela não mandou outro familiar (irmão, primo ou o que seja)? Porque ela era filha única - lembrando que se passa na China - e estava disposta a mostrar à família de que era capaz de trazer honra e dar orgulho. Como ela vai no lugar do pai e na carta de convocação está escrito explicitamente que estão convocados um homem por família, Mulan se veste com a armadura do pai, cria uma identidade masculina para si e vai para o acampamento mais próximo de sua cidade.

Seus ancestrais (os fantasminhas que aparecem na casa de oração) tentam mandar o Grande Dragão de Pedra (acho que é esse o nome, já que em inglês é Great Stone Dragon) para proteger Mulan. Mushu, o dragãozinho do tamanho de uma lagartixa, acaba quebrando o Grande Dragão de Pedra ao invés de acordá-lo e acaba "assumindo" a missão, junto com Cree-ki (ou Gri-li, depende do áudio em que você assista o filme).

Mushu, logo quando conhece Mulan, dá muita dica errada de "como se comportar feito homem". Mas quando os dois se "afinam", tudo passa a ser mais fácil para disfarçar que Mulan não é Ping (Ping é a identidade masculina que Mulan assume no exército). A coisa fica feia quando, numa batalha contra os hunos, Mulan é ferida quando, teoricamente, dizima todo o exército inimigo. Como ela foi ferida na barriga, acabam descobrindo que ela é mulher e fica na mão do Capitão Shang decidir qual o destino dela. (Nesse caso, o mais comum é a morte) Como Mulan tinha salvo a vida de Shang quando teve uma avalanche no campo de batalha, ele decide poupar a vida dela, mas deixando muito claro que estava extremamente desapontado.


No caminho de volta para casa, Mulan percebe que o exército huno que ela tinha "dizimado" conseguiu sobreviver e que estava rumando para Pequim (pelo menos eu acredito que seja Pequim) para assassinar o imperador. Ela tenta alertar os soldados e o Capitão Shang de que os hunos estão na Cidade Proibida, mas ninguém acredita nela, a não ser Yao, Ling e Chien-Po, os três amigos que ela consegui fazer no batalhão. Por uma imensa cagada, Shang se junta ao quarteto para salvar o imperador. Porque eles foram otários demais ao esperar que os hunos se "revelassem" para agir. Graças à uma ideia genial de Mulan e com a ajuda de Mushu, eles conseguem derrotar Shan-Yu, o líder dos hunos.

Depois de quase destruir o palácio e derrotar Shan-Yu, Mulan recebe o medalhão imperial e a espada de Shan-Yu diretamente das mãos do imperador como um suvenir simpático por ter servido ao exército. Quando retorna pra casa, Mulan fica morrendo de vergonha, já que acredita que a família a odeia por ter desobedecido ordens expressas de não se envolver com a guerra. Sabe de nada, inocente. Para a sua surpresa, a sua família a recebe de braços abertos e demonstram se sentir honrados por tê-la como filha.

Por que essa é, na minha opinião, a animação Disney que ocupa o topo do pódio no top 10? Porque, como eu disse no começo do post, mostra que "lutar como uma garota", ou melhor, ser mulher não é desmerecimento nenhum. Somos capazes de ser o que quisermos inclusive salvadoras da China Imperial.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Yellow Submarine

poster do filme
Já falei de um personagem desse filme aqui no blog, além de mencionar o álbum que dá título ao filme e decidi agora falar realmente do filme em si.

A animação não é, de forma alguma, novo. Ele é de 1968 e é uma animação que eu gostei muito. O filme leva o nome do álbum lançado no mesmo ano. Nem todas as músicas do álbum estão presentes no filme e vice-versa.

A história não é muito elaborada, mais é muito fofinha. De acordo com a Wikipédia, a sinopse do filme é:
Yellow Submarine conta a história de Pepperland: um paraíso quase terrestre que fica a 80 mil léguas no fundo do mar – uma terra quase sem inverno, onde a brisa leva a toda parte o som da música e das risadas e onde ninguém sente-se só, pois a Banda do Sargento Pepper (Sgt. Pepper's) está sempre tocando a sua música. Até que um dia o Líder dos Maldosos Azuis (Blue Meannies), que detestava todo tipo de música, decide varrer Pepperland do mapa, deixando-o sem cor e sem som. Mas, navegando num submarino amarelo e depois de várias aventuras, como navegar pelo mar do Tempo, pelo mar dos Monstros, e o mar dos Buracos, os Beatles chegam para trazer a paz e a música de volta a Pepperland.
 O que mais impressiona no desenho não é propriamente o traço, mas as técnicas usadas que deixam (ou pelo menos foi assim comigo) o queixo caído. Porque, em algumas cenas, há animação a partir de fotos (são repetições meio feito os gifs de hoje), mudança de perspectiva somente com círculos e princípio de 3D... Isso tudo considerando que o filme foi feito no final da década de 60, quando não se tinha todos esses efeitos que temos hoje. Ok, ok. Já sei o que você tá pensando. "Mas ele foi reeditado digitalmente em 1999". Bela porcaria. Só saiu do modo "analógico" para o "digital", os desenhos e as "estruturas-base" continuam os mesmos.

É tudo MUITO colorido, mas, apesar de ter a aparência de filme infantil, muitas piadas só vão ser entendidas por adultos, assim como as críticas veladas.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Throwback Thursday #5: Past Masters vols. 1&2

Já foi lançado em dois volumes diferentes e agora é vendido como um só. O Past Masters é uma coletânia de singles de sucesso dos Beatles. Ao todo (independente se você encontrar vendendo separado ou num só com CD duplo) são 33 músicas e mais de uma hora e meia. Na versão "separada", os discos apresentam capas de cores invertidas (o volume 1 é preto com as letras brancas e o volume 2 é branco com letras pretas) e as músicas são distribuidas em: 18 pro volume 1 e 15 pro volume 2.

Na versão de CD duplo, todas as músicas estão em estéreo, com exceção apenas quatro, que estão nas versões originais (mono): Love Me Do, She Loves You, I'll Get You (do CD 1) e You Know My Name (Look Up the Number). Já na verão em que realmente são dois volumes, as gravações são todas em mono.

No volume 1, todas as músicas foram lançadas entre 1962 e 1965 e onze músicas são de singles britânicos (ou seja, que foram lançados na Grã-Bretanha), incluindo os que foram lado B. Duas são singles alemães que são fáceis de encontrar pelo tracklist (Komm, Gib Mir Deine Hand e Sie Liebt Dich, que são "traduções" para I Want to Hold Your Hand e She Loves You, que também estão no disco). Além de versões em alemão de hits conhecidos , o voliume 1 ainda trás as quatro músicas do EP Long Tall Sally, assim como o single que tinha sido lançado apenas nos Estados Unidos "Bad Boy". ("Bad Boy" foi lançada depois no Reino Unido no álbum "Oldies but Goldies").

Já as músicas do volume 2 (também conhecido como CD 2 da versão dupla), todas foram lançadas entre 1965 e 1970. Em comparação com o volume 1, esse tem três músicas de singles britânicos (também incluindo os lados B) a mais. E, obviamente, esses singles ocupam uma porcentagem maior do volume. A versão de "Across the Universe" que vem nele é chamada de Wildlife - você percebe rapidinho, já que tem os sons de passarinhos e afins - e foi originalmente lançado num "álbum de caridade" intitulado "No One's Gonna Change Our World". Esse álbum foi feito para arrecadar fundos para o World Wildlife Fund (a WWF, do logo do pandinha fofo) e contou com músicas de Cliff Richard, Bee Gees e outros.

A tracklist, para quem ficou interessado:

  • Volume/CD 1
  1. Love Me Do
  2. From Me To You
  3. Thank You Girl
  4. She Loves You
  5. I'll Get You
  6. I Want to Hold Your Hand
  7. This Boy
  8. Komm, Gib Mir Deine Hand
  9. Sie Liebt Dich
  10. Long Tall Sally
  11. I Call Your Name
  12. Slow Down
  13. Matchbox
  14. I Feel Fine
  15. She's a Woman
  16. Yes It Is
  17. I'm Down
  • Volume/CD 2
  1. Day Tripper
  2. We Can Work It Out
  3. Paperback Writer
  4. Rain
  5. Lady Madonna
  6. The Inner Light
  7. Hey Jude
  8. Revolution
  9. Get Back (com Billy Preston)
  10. Don't Let Me Down (também com Billy Preston)
  11. The Ballad of John and Yoko
  12. Old Brown Shoe
  13. Across the Universe
  14. Let It Be
  15. You Know My Name (Look Up the Number)
Todas as músicas são cantadas por Lennon e/ou McCartney, com exceção de: Matchbox (Ringo), The Inner Light (Harrison) e Old Brown Shoe (Harrison).

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Obra de Stuart Sutcliffe

Stu ao lado de suas obras
Stuart Sutcliffe (nome completo: Stuart Fergusson Victor Sutcliffe) nasceu no dia 23 de junho de 1940 em Edimburgo, Escócia. Ele era: poeta, pintor, baixista e cantor. (Em outras palavras, um típico cara de humanas). Normalmente, Stu é lembrado como o quinto Beatle, já que ele realmente era um quinto integrante da banda nos tempos de Hamburgo.

Hamburg Painting no. 2
Como pintor, Stu "começou" (oficialmente, ok?) na faculdade Liverpool College of Art, que foi onde ele conheceu John Lennon. Seu primeiro quadro foi vendido a £65, um preço mais do que bom para um amador na época, e equivalia ao trabalho de 6 a 7 semanas de um trabalhador comum. John acabou o convencendo a comprar um contabaixo elétrico e se juntar à sua banda. Stu não chegou a terminar a faculdade, já que John o convenceu a ir para Hamburgo com ele e a banda.

Em Hamburgo, Stu conheceu Astrid Kirchherr, fotógrafa alemã. Como os dotes de Stu como baixista não eram dos melhores (ele constantemente tocava de costas para o público por vergonha), Astrid sugeriu que ele voltasse a estudar arte no Hamburg College of Art. Na faculdade, Stu não só foi aceito como recebeu bolsa de estudo direto para o mestrado. (O que é impressionante, já que ele não chegou a terminar a graduação normal.) No Hamburg College of Art, Stu fez parte da turma do artista pop Eduardo Paolozzi. Alguns anos depois, Paolozzi disse que Stu era um dos seus melhores alunos.
Stu foi muito aclamado por suas pinturas, e foi "classificado" no movimento expressionismo abstrato.  Nem todas as suas obras "restaram" depois de sua morte, mas não eram nomeadas, já que ele não tinha o hábito de nomear suas obras. Entre as pessoas que conviveram com Stu, a opinião é unânime em dizer que ele era muito talentoso.

Stu morreu no dia 10 de abril de 1962, em Hamburgo (então Alemanha Ocidental) em decorrência de uma hemorragia cerebral.





Outros posts da Alemanha, aqui.

sábado, 12 de julho de 2014

Avisinho maroto

Estamos dando uma pausa mas não estamos encerrando o blog! Eu explico: como eu e Pedro estudamos numa federal, o nosso calendário de aula não é o mais normal de todos. Estamos passando pelo final de período e temos zilhões de seminários, artigos, reportagens e provas a fazer até que a gente consiga respirar um pouco.

Como consegui uns minutinhos de folga, vou explicar/contar alguns planos futuros:
  • Podcast ou vlog. Pois é estamos cogitando a possibilidade de fazer um dos dois (ou até mesmo os dois. Vai depender de como vão sair os testes) pelo menos uma vez por mês. Eles seriam sobre assuntos aleatórios e que seriam legais de serem "narrados". Em alguns momentos poderão ser dicas, "piadas" e coisas do tipo. Não pretendemos fazer vídeos/podcasts sobre teorias da conspiração (apesar de já termos postado uma desmistificação do hoax da morte de Paul) para que o blog não acabe virando uma espécie de creepypasta.
  • Guest Posts. Uma vez por mês teríamos alguém (normalmente conhecido nosso) postando alguma coisa sobre a área que ele/ela atua. As áreas vão variar, indo de design a dança ou de artes plásticas a literatura. Mas vamos tentar trazer o ponto de vista de alguém "de dentro", pra que o blog não fique centrado só nas nossas opiniões e pontos de vista.
  • Dicas. Essas dicas seriam uns hacks pra vida real. DIYs, sugestões de filmes/livros/CDs, promoções de alguma loja, essas coisas. Se, em algum momento, fizermos publiposts, vocês serão avisados. Não avisar seria injusto com a empresa que pediu o publipost e com vocês, além de ser considerado irreglar, de acordo com a Conar (conselho regulador de propaganda).
Update: Talvez, já na semana que vem eu volte a postar com um ritmo mais regular. Não garanto mais de um post por dia por que eu estagio à noite num jornal e acabo chegando meio acabada em casa. Mas pretendo pelo menos voltar a postar 3 vezes por semana, mais ou menos. Assim que eu entrar de férias, talvez abra mais uma sessão no blog. Mas isso só vai depender do que rolar daqui pra lá. xoxo, -C

domingo, 6 de julho de 2014

Jeremy Hillary Boob, PhD

Jeremy Hillary Boob, PhD
screenshot com efeito colorsplash
Já que a minha lista de coisas relacionadas com a Alemanha está escassa e eu não estou propriamente empolgada pra falar de nada do que restou, vou criar uma nova tag pro blog: personagens preferidos. Sempre que aparecer algum personagem fictício (ou seja, um personagem que realmente não exista na vida real) que eu ame, vou colocar nessa tag. O primeiro vai ser Jeremy Hillary Boob, PhD, também conhecido como nowhere man (ou homem de lugar nenhum. Tanto faz).

Jeremy aparece pela primeira vez na capa do álbum Yellow Submarine, dos Beatles (esse álbum foi citado nesse post aqui, que fala sobre o hoax da morte de Paul) e depois é realmente "conhecido" no filme que leva o nome do álbum. Jeremy, uma criaturinha colorida (nossa, me senti fazendo locução prum filme da Sessão da Tarde), nada mais é do que uma crítica a pesquisadores que acabam se dissociando da realidade.

sábado, 5 de julho de 2014

Os Cinco Rapazes de Liverpool (Backbeat)

capa do dvd brasileiro
O filme não é novo, realmente, mas quase ninguém com quem eu converso sobre ouviu falar dele. Então vamos lá falar um pouco - mas só um pouco - dele.

É um filme de 1994 e foi filmado no Reino Unido e na Alemanha. Assim como o comic book Baby's in Black, o filme fala da história de amor entre Stuat Sutcliffe e Astrid Kirchherr. Só que, diferente do comic, o filme retrata mais pelo lado de Stuart e focando mais na amizade de Stu com John Lennon.

Iain Softley (diretor e roteirista do filme) teve a ideia de produzir o filme depois de conversar com Astrid Kirchherr e ela contar sobre o seu relacionamento com Stu e com John. E essa foi a estreia de Iain como diretor.

Como eu disse mais acima, as filmagens aconteceram no Reino Unido e na Alemanha, mais especificamente em Londres, Liverpool e Hamburgo, mas os bares e casas de show que os Beatles se apresentam no filme foram recriados em estúdio.

Não vou deixar esse post muito longo ou então acabo dando spoilers indevidos. Mas garanto que, apesar das críticas feitas por Paul McCartney e Cynthia Lennon e da tradução de título grotesca (o título original seria algo como "batida de trás" ou "a última batida"), o filme é muito bom e vale cada minuto.

O filme, em fevereiro de 2010, se tornou uma peça teatral para o Citizens' Theatre em Glasgow, Escócia. Os atores do filme não foram reaproveitados para a peça. (infelizmente, porque eu não recusaria um ingresso se Stephen Dorff estivesse se apresentando.)

O elenco, na minha impressão, representou muito bem seus papeis. Sheryl Lee ficou fantástica como Astrid, assim como Ian Hart fez um excelente John Lennon.

O trailer original do filme você confere aqui. Infelizmente não tem trailer legendado, mas o filme em si tem versão tanto dublada quanto legendada.

Outros posts da Alemanha, aqui.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Paul McCartney está morto (?)

Todo mundo já deve ter ouvido falar da "morte" de Paul McCartney. Ou pelo menos todo mundo que é fã do cara ou dos Beatles. Mas nem todos que conhecem essa lenda urbana sabem a origem e todas as "pistas". Decidi reunir as melhores quase todas elas e fazer um post decente mórbido.

Aviso: a maior fonte desse post é a Wikipédia. Algumas coisas eu tenho de referência de zilhões de outros textos que eu li a respeito.

Como eu comentei no último tbt, os Beatles não fizeram turnê para o álbum Revolver por causa dos arranjos das músicas, que se tornaram mais complexos e complicados de se fazer ao vivo. No mesmo ano do lançamento do álbum, 1966, Paul sofreu um acidente de moto sem maiores consequências. Esses fatos, combinados com as pistas que eu vou citar mais pra frente, criaram a lenda urbana mais duradoura de todos os tempos: Paul McCartney teria morrido e sido substituído por um sósia.

Origem da Lenda

uma das revistas publicadas sobre o caso
No dia 12 de outubro de 1969, o DJ americano Russ Gibb teria noticiado a morte de Paul McCartney na rádio WKNR-FM de Detroit, Estados Unidos, depois de receber um telefonema de um ouvinte. Na ligação, esse ouvinte deu umas pistas em capas de discos e músicas que indicavam a tal da morte e "farsa". O DJ leu a lista de pistas que o ouvinte deu no ar e criou mais algumas. Para a surpresa de Gibb, os jornais locais levaram ele a sério e publicaram sua lista. No final do mês os boatos ficaram tão fortes nos Estados Unidos que Paul McCartney meio que foi obrigado a ir a público na porra da Escócia pra dizer à revista Life que não tinha morrido. Depois dessa, se fodeu vários livros foram escritos e mais pistas foram encontradas.

A Lenda

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Throwback Thursday #4: Revolver

capa do álbum
Para quem acha que, nesse álbum não há interferência nenhuma da Alemanha, se fodeu, porque tem sim. E onde você menos espera.

Revolver é o sétimo álbum dos Beatles. Sim, eles são ingleses, os quatro são de Liverpool. Mas vamos lá. Depois eu explico a relação desse álbum com a Alemanha. Antes eu tenho que comentar o que tem nele.

Lançado em 1966, foi um dos primeiros "álbum-prova" de que Paul McCartney teria batido as botas num acidente de carro. (O que é obviamente uma mentira, mas prefiro discutir isso noutro post.) Mas, para a tristeza dos que insistiam (e ainda insistem) na teoria de que McCartney está morto, esse álbum não teve show porque os efeitos sonoros, por assim dizer, que estavam nas músicas eram muito difíceis de serem reproduzidos nos palcos com a tecnologia que existia na época. E a mão em cima da cabeça do boneco que representa Paul é apenas uma coincidência.

domingo, 29 de junho de 2014

Ele Está de Volta

capa da edição brasileira
Não, o post de hoje não vai ser longo e já já vocês vão entender.

Essa semana eu comprei um livro novo. O nome é Ele Está de Volta, do autor alemão Timur Vermes. Acabou de ser lançado aqui no Brasil pela editora Intrínseca.

A história se passa em Berlim, Alemanha, no ano de 2011 e é toda narrada por... Adolf Hitler. Não, você não leu errado. Adolf Hitler, ditador nazista, o carinha do bigode escovinha que grita "nein!" nos vídeos do YouTube e basicamente um dos caras mais odiados da história. É desse cara que eu to falando.

Como ainda não terminei de ler o livro (comprei ele anteontem), não tenho como dar uma opinião 100% da história. Mas do que já li, o livro é ótimo. Você percebe um pouco o tanto que mudou no mundo nos últimos 66 anos e como funciona a mente do ex-ditador. (Pelo menos como funciona a mente de Hitler a partir do ponto de vista de Timur).

A sinopse do livro é:

Ele voltou
Berlim, verão de 2011. Adolf Hitler acorda em um terreno baldio, vivo e bem. As coisas mudaram: não há mais Eva Braun, nem partido nazista, nem guerra. Hitler mal reconhece sua amada pátria, infestada de imigrantes e governada por uma mulher.

E está führioso
As pessoas, claro, sabem quem ele é - um imitador brilhante que se recusa a sair do personagem. Até que o impensável acontece: o discurso de Hitler torna-se um viral, um campeão de audiância no YouTube, ele ganha seu próprio programa de televisão e se transforma em alguém que todos querem ouvir. Tudo isso enquanto tenta convencer a audiência de que sim, ele é realmente quem diz ser, e, sim, ele quer mesmo dizer o que está dizendo.

Bem, isso é o que o próprio livro tá dizendo. Garanto que isso se torna mais interessante quando o próprio Führer falando, tentando entender o que diabos é um computador, uma tv a cabo, um celular e várias outras coisas que, para nós, são simples e comuns, mas pra ele se tornam algo extremamente estranho.

Por enquanto, posso afirmar que é muito engraçado e viciante. E recomendável pra quem curte uma crítica (Hitler consegue um programa de tv em pleno séc. XXI!) e uma forma legal de entender outras culturas e épocas.

Outros posts da Alemanha, aqui.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

A Onda (Die Welle)

poster do filme
Como eu mencionei esse filme no último Throwback Thursday, decidi fazer um post dedicado a ele.


Explicar vai ser meio complicado, mas vamos lá.

Lançado em 2008 (favor não perguntar o dia nem o mês - não faço a menor ideia), o filme é baseado num experimento que um professor lá de Palo Alto, na Califórnia (sim, aquela Califórnia, que fica nos Estados Unidos) fez com seus alunos sobre.... Autocracia.

Antes de continuar, vamos definir o que diabos é autocracia. De acordo com a Wikipédia, autocracia é:
Autocracia literalmente significa, a partir dos radicais gregos autos (por si próprio) e kratos (poder), poder por si próprio. (...) O governante tem controle absoluto em todos os níveis de governo sem o consentimento dos governados.
Ou seja: autocracia é uma forma de governo ditatorial em que um grupo (ou apenas uma pessoa mesmo) comanda uma nação - ou parte de uma - sem que haja uma participação do povo nas decisões de nenhuma forma. Temos alguns exemplos na história, como Ivan IV (czar russo), mas vamos focar em dois mais recentes pra ficar mais "legal": Adolf Hitler e Benito Mussolini.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Throwback Thursday #3: Kill the Kilians

Ah, a Alemanha!
Terra do chucrute, salsichão, cerveja e OktoberFest. De onde vem a famosa escola de Bauhaus, em Weimar.
E também a terra dos Kilians.
Oi? Nunca ouviu falar dos Kilians? Sério isso?
Pode falar sério, porque não é nenhum drama não conhecer os Kilians.
Mas vamos lá conhecer o trabalho desses caras que já pedem a própria morte no primeiro álbum.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Born to die

Oi, pessoal, esse é o meu primeiro post aqui (desculpem a demora), então achei que seria legal se eu me apresentasse um pouquinho, lá vai: Eu sou Pedro, tenho 17 anos, faço jornalismo, amo tecnologia, música, a cultura pop, e vou compartilhar um monte de besteiras com vocês. 
capa do álbum
Então, confesso que há alguns meses eu odiava Lana Del Rey, odiava muito mesmo, não podia nem ouvir o nome dela que já sentia sono, primeiro pq eu nunca gostei muito de música calma, outra, eu odiava as letras das músicas dela, por causa das letras um pouco tristes e tal, naquela linha "Eu preciso de você, e vou morrer se você não me quiser". Mas, como tudo, meu ódio no coração passou, e a vida ficou mais bela quando os sonoplastas da Globo resolveram usar Summertime Sadness na trilha da novela das oito sdds, Amor à Vida e Félix, e com isso, comecei a deixar o preconceito que tinha contra ela de lado, mas só tinha essa música baixada, até que um dia uma amiga resolveu me mostrar Dark Paradise, e desde esse dia, encontrei o amor dos meus dias chuvosos e minhas trilhas sonoras do transporte público do Recife </3, mentira, Lana é maravilhosa pra se escutar em qualquer situação.
Sobre o álbum, esse é o meu favorito dela até hoje (recentemente ela lançou o Ultraviolence, mas ainda não escutei mais que duas músicas, embora ele prometa ser maravilhoso), dentre essas que eu falei anteriormente, "Born to Die" tem vários singles, que fizeram (e fazem) muito sucesso, e são de longe as músicas que mais tenho escutado, como Blue Jeans e National Anthem, que são minhas favoritas. Além dessas, vale à pena escutar a música que dá nome ao álbum, Born to Die, Radio e Video Games, enfim, pra resumir, ouçam todas, que vale à pena, e se possível, vejam os clipes (é um melhor que o outro <3).

Então, brigadão por ter lido, foi meu primeiro post, então, relevem qualquer coisa desagradável, e qualquer sugestão, dúvida, xingamento, convite pra uns bons drinques, comenta aí em baixo, e se gostar, compartilha, se não gostar, compartilha também haha.

Beijão

Baby's in Black: O Quinto Beatle

capa do comic
existe também nas cores azul e vermelho
O post de hoje vai dar início a uma série de outros que vão ter relação com a Alemanha. Ou o artista, ou a obra vão ser de lá. Decidi começar por este comic que comprei ano passado.
Ele foi criado por Arne Bellstorf, um alemão, sobre a história de amor da fotógrafa alemã Astrid Kirchherr e Stuart Sutcliffe, o lendário quinto beatle, e foi publicado aqui no Brasil em 2012 pela editora 8inverso.

De acordo com a própria editora, a sinopse é essa:

sábado, 21 de junho de 2014

Post sério do dia (ou mendiguismo da minha parte)

Acho que nem todo mundo que acompanha o blog sabe (e não cabe a mim julgar os motivos) que eu sou meio insatisfeita com o meu curso na faculdade e todo o resto. Mas admito que, mesmo não gostando do meu curso e de várias cadeiras que sou obrigada a pagar, tenho muitos silver linings (ou lados positivos). Um deles foi a possibilidade de ter feito um trabalho científico antes do TCC.

Pode não ser nada grandioso, digno de publicação em revistas sérias do assunto, mas foi o primeiro trabalho na minha vida acadêmica (nisso eu incluo colégio) que eu realmente senti orgulho de ter feito e de ter, eu mesma, ido atrás de livros (mesmo aquele que custou R$51,00 e que foi um inferno achar), fontes e traduções.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Throwback Thursday #2: +

capa do álbum
E o segundo throwback thursday vai para... +, de Ed Sheeran.
Não, o álbum não é desses realmente antigos, mas como é de setembro de 2011, também não é propriamente novo.
Ed Sheeran é o artista do álbum + (se pronuncia "plus", "mais" em inglês), que foi lançado pela Atlantic Records e pela Asylum Record. E esse é o primeiro álbum de estúdio de Ed.
O álbum tem seis singles: The A Team; You Need Me, I Don't Need You; Lego House; Drunk; Small Bump e Give Me Love. Ter seis singles num álbum que, na versão standard, tem 12 músicas, é algo considerável.
Mas o que esperar ao ouvir os singles e o álbum?


Pra começar, muita gente já deve ter ouviu falar de Ed Sheeran depois do clipe com Rupert Grint, que causou o maior falatório (ainda se usa essa palavra?) na internet.
Screenshot do clipe "You Need Me, I Don't Need You"
Fonte: muzu.tv
Se você viu/ouviu o vídeo, deve ter percebido que a música é meio que uma cartinha de amor. Mas uma carta de amor legal, que deixa espaço e não é tão cheia de baba melosa.
As outras músicas, assim como Lego House, são pequenas histórias que podem terminar em si e, ao mesmo tempo, podem ser completadas pelas outras. Apesar de serem do mesmo compositor (o próprio Ed Sheeran), os temas variam de uma música pra outra.
The A Team (a 1ª faixa), por exemplo, é sobre uma garota sem-teto que se prostitui pra poder comprar drogas.
E, diferente do que eu imaginava pra algo classificado como "hip hop", o álbum é muito bom e com constantes interferências de outros gêneros. Admito que, se alguém viesse me sugerir esse álbum só me dizendo que se tratava de músicas de hip hop, eu iria olhar com desconfiança, já que esse não é um gênero que eu curto.
Super recomendo pra quem ainda não ouviu e quer ouvir algo novo, com algumas misturas de estilos e músicas com letras que tenham algum significado.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Enquete marota

Como os acessos estão começando a subir - e a gente, Pedro e eu, estamos ficando curiosos com quem tá do outro lado da tela - decidimos fazer uma enquete. São seis perguntas, todas rápidas de se responder (garanto que é mais fácil que aquela sua prova de matemática/física/matéria que você não curte), e só uma é aberta, mas é bem simples.
Quem quiser ajudar o blog a ter um conteúdo mais legal, dá uma respondida por lá. E, se puder, divulgue um pouquinho prazamigue.

sábado, 14 de junho de 2014

Quadribol Através das Eras

Todo Potterhead que se preze sabe de todos os livros spin-offs da série. Mas, para quem tá muito atrás e não tá manjando das coisas, vamos explicar Quadribol Através das Eras.
Edição da Editora Bloomsbury

Esse livro é mencionado pela primeira vez em Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, também conhecido como Harry Potter 3 ou "aquele que Harry conhece Sirius e que tem Lupin". Na história  de Harry, Hermione pega emprestado na biblioteca pro bruxinho, que simplesmente leu várias vezes durante o ano.
Edição da Editora Arthur A. Levine

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Throwback Thursday: The Age of the Understatement

capa do álbum
Primeiro throwback thursday! Vamos lá, toda quinta-feira (ou quase isso) ou eu ou Pedro vamos postar uma resenha de um álbum antigo. Em outras palavras, um não-lançamento.
O que eu escolhi pra ser o primeiro, foi The Age of the Understatement, do The Last Shadow Puppets, uma banda dupla formada por Alex Turner, do Arctic Monkeys e Miles Kane, do The Rascals e foi produzido por James Ford, do Simian Mobile Disco.
O álbum foi lançado no dia 21 de abril de 2008, pela Domino Records, uma semana depois do lançamento do single que dá nome ao álbum.
Como eles gostam bastante do tempo de uma semana, além de serem muito bons, uma semana depois do lançamento do álbum, ele foi o mais vendido do Reino Unido. (Fonte: Wikipédia. Qualquer erro, briguem com ele, não comigo)
Agora vamos ao que interessa: o que fez esse álbum vir parar no tbt e ter se tornado mais vendido no Reino Unido?

domingo, 8 de junho de 2014

Projeto "Detalhes"

"Basilicas", de Adrian Johnson
Oi, gente.
Tive uma ideia de projeto e já discuti com Pedro (o outro blogueiro daqui). Seria um ensaio fotógráfico sobre detalhes de pessoas. Esses detalhes seriam aqueles que acabam diferenciando uma pessoa.
Uma cicatriz, um alargador, um sinal...
Como pretendo usar esse ensaio como portifólio, vamos a umas explicações.
Pra tirar as fotos, vou usar uma câmera analógica profissional (sim, daquelas de filme, que seus pais tiravam fotos de você quando você era amarelo e buchudo) e uma digital semi-profissional como backup.
Os participantes vão ser voluntários membros e/ou agregados da comunidade acadêmica da Universidade Federal de Pernambuco e as fotos vão ser feitas no laboratório de fotografia da própria universidade.
Como ainda não reservei o laboratório nem combinei com os voluntários, esse projeto não tem data pra sair (já que pretendo postar aqui as fotos analógicas escaneadas e pra isso tem que esperar revelar o filme). Mas assim que eu conseguir reservar o laboratório, posso ter uma estimativa de post com esse ensaio.
Quem quiser participar, é só deixar aqui nos comentários e/ou no inbox da nossa página do facebook (tem o link da página ali do lado, pra quem ainda não viu).

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Other People's Heartaches

Numa tarde fria de quinta-feira, decidi baixar a mixtape Other People's Heartache de Bastille. Odiei.
Tudo mentira. Não era tarde, nem fria, nem quinta-feira. Era manhã de quarta-feira. E tava bem quente, por sinal. Pra falar a verdade, praticamente tudo que eu falei no parágrafo anterior é falso. Só o fato de que eu baixei Other People's Heartaches é que é verdade, basicamente. Mas vamos lá explicar como eu cheguei à banda antes de começar a falar sobre a mixtape.