quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Final de ano - de novo

Oi, gente.
Já é final de ano de novo e, apesar de não termos postado muito no ano de 2015, temos planos de retomar - com alguma força - em 2016. Então, em nome da equipe Little Pop House, desejo a todos um boas festas de final de ano, e que 2016 que não seja um 7x1 tão horrível quanto foi 2015. Aproveitem bastante e não façam nada que eu não faria.


Diferente do ano passado, não irei fazer promessas de posts futuros, para que depois não fique feio por não ter escrito. Mas, para tirar o atraso, antes do final do ano teremos um novo post e entraremos meio que numas férias para tentar bolar alguma coisa nova para o blog.

Até mais!

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

A Escolha Perfeita (Pitch Perfect)

Nem todo mundo ouviu falar de "A Escolha Perfeita" (Pitch Perfect), que foi lançado em 2012. Talvez tenha visto o cartaz do segundo filme da franquia no cinema e deve ter tido um mínimo de curiosidade de saber o que é (ou não).

Então vamos lá.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

American Horror Story

Muita gente já ouviu falar dessa série, que aqui no Brasil é exibida pela FX, canal de tv paga. Até agora, foram exibidas 4 temporadas (a 5ª vai ao ar nos EUA agora em outubro), com cada uma tendo um tema de terror e personagens diferentes.

A primeira temporada, que foi exibida entre 2011 e 2012 nos EUA, chamada de American Horror Story: Murder House, se passa numa casa assassina, onde fantasmas de pessoas que morreram por lá rondam o terreno e tem contato com os vivos.

Ao longo dos episódios, são abordados os dramas da família Harmon, que se muda de Boston para Los Angeles depois de Vivien (a mãe, que é interpretada por Connie Britton) sofrer um aborto espontâneo e Ben (o pai, interpretado por Dylan McDermott) trair a esposa.

A filha do casal, Violet (Taissa Farmiga), não curte muito a mudança de ares e começa a desenvolver uma crise depressiva (além de uma atitude mega blasé e chata). Com o tempo, Violet começa a se cortar e a se relacionar com Tate (Evan Peters), um misterioso paciente de seu pai - que é psiquiatra.

Essa temporada chamou atenção por saber abordar muito bem aspectos que assombravam pessoas normais sem ter que apelar muito pelo aspecto sobrenatural. (Afinal, uma casa co-habitada por pessoas e fantasmas não é lá muito normal).

Já a segunda temporada, intitulada de American Horror Story: Asylum, se passa num manicômio gerido pela Igreja Católica na década de 1960. Assim como a temporada anterior, não existe, exatamente um personagem central, mas é um lugar que tem essa função.

No hospital psiquiátrico, existem todo tipo de pessoas consideradas inapropriadas para o convívio em sociedade: masturbadores compulsivos, maníacos sexuais, homossexuais e assassinos que não estão ou simplesmente não têm em capacidade mental para seguir num julgamento. Quem comanda o manicômio no dia a dia é a freira Jude (interpretada pela diva Jessica Lange), que já teve problemas com bebida. Jude tem um grande fascínio (pra não dizer um grande crush) pelo Monsenhor Timothy Howard. Timothy, por sua vez, já foi um padre mega idealista, que tinha decidido criar o manicômio para cuidar, através da religião, dos que sofrem dos "males da mente". Logo que ele "compra" Briarcliff, ele acaba fazendo um acordo com o médico que já rodava o hospital quando este era um hospital para tuberculose. O médico é conhecido como Arthur Arden, mas sempre se mantém frio e distante quando alguém tenta alguma aproximação.

O grande mote dessa temporada é a relação entre a sanidade x insanidade e até que ponto a chamada insanidade se torna maligna.

A terceira temporada, chamada de American Horror Story: Coven, acompanha um grupo de bruxas na Nova Orleans de hoje em dia, que estão juntas na Academia para Excepcionais Jovens Garotas da Madame Robichaux, que ajuda bruxas jovens a lidarem com seus poderes. A academia é liderada, no dia a dia, por Cordelia Foxx, que é filha da bruxa suprema. Como o grupo está tendo que lidar com a iminente extinção - afinal, não foram muitas que sobreviveram aos julgamentos de bruxas de Salém, que ocorreram 300 anos antes.

Ao mesmo tempo que essa temporada acompanha o grupo de bruxas moderno, também são acompanhadas duas mulheres da época da escravidão nos Estados Unidos: Marie Laveau, que era conhecida como "Rainha do Vodu", e Delphine LaLaurie, que era conhecida por torturar, mutilar e matar escravos (reza a lenda que a conta chegou a 96 pessoas).

Já na quarta temporada, conhecida como American Horror Story: Freak Show, se passa na mesma época de Asylum, sendo guiado por um circo que é especializado em show de horrores, numa época em que esse tipo de espetáculo está em decadência.

A dona do circo é a alemã Elsa Mars, que cuida e protege todos os integrantes da trupe como se fossem seus filhos. Aos poucos, assassinatos começam a acontecer no meio deles e os integrantes da trupe se voltam contra Elsa que, aparentemente, não apresenta nenhuma "anormalidade", como todos os outros.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

A Seleção

capa dos livros
fonte: editora seguinte
A coleção "A Seleção", escrita por Kiera Cass, hoje conta com quatro volumes "oficiais" ("A Seleção", "A Elite", "A Escolha" e "A Herdeira"), que foram publicados pela Editora Seguinte, e quatro spin-offs ("O Guarda", "O Príncipe", "A Rainha" e "A Favorita" - "O Guarda" e "O Príncipe" formam "Contos da Seleção").

A história se passa num futuro alternativo (bem no estilo de modinha de distopia) num país considerado jovem chamado Illéa. Esse país - pelo que é possível entender das poucas informações dadas - fica na América do Norte, mas tem alguns "terrenos" na Ásia. A população do país é dividida em oito castas que, assim como as indianas, determinam a sua profissão. (No apêndice de "Contos da Seleção", a autora detalha casta por casta as possíveis profissões)

capa de "a herdeira", o lançamento mais recente
fonte: www.elaineelesbao.com.br
Dentro desse contexto, quem narra a história nos três primeiros livros oficiais é America Singer (sim, o nome dela é America e sem acento), uma "membro" da casta Cinco, que representa os artistas. Ela tem um namorado secreto, Aspen, que é da casta abaixo da sua, e não quer assumir o namoro até o dia em que os dois tiverem dinheiro para o casamento. (Na história, pessoas de castas diferentes só podem casar entre si depois de pagarem uma taxa e esperarem 90 dias + burocracias).

A conversa muda quando chega na casa dela uma carta da realeza dizendo que toda jovem com idade entre 16 e 20 anos tem a possibilidade de se candidatar para a Seleção, onde 35 moças (uma de cada província) vai disputar a mão do príncipe. America acha a ideia ridícula e, de bate-pronto, recusa veementemente a sugestão da mãe de se inscrever, já que ela mal conhece o príncipe e, do pouco que conhece das aparições públicas dele, ela acha ele arrogante (juro que esses são os argumentos dela). Mas depois de uma conversa com Aspen e de um acordo com a mãe (todo o dinheiro que America ganhasse com suas apresentações ficariam com ela), ela concorda em se inscrever - crente que não iria ser chamada, mas sabendo que, se fosse e ficasse mesmo que uma semana, ajudaria muito a família, já que os parentes próximos da Selecionadas recebem um cheque no final de cada semana em que a garota fica no palácio.

No Jornal Oficial de Illéa, quando são divulgadas as Selecionadas, America leva um susto quando vê a sua foto na tv. Ela embarca para a Seleção achando que vai odiar tudo - desde a presença do príncipe até o clima de competição entre as concorrentes. Do mesmo jeito que ela se enganou sobre o fato de ser selecionada, America se vê obrigada a morder a língua de novo. Já dentro do palácio, ela admite que, apesar de se sentir um pouco desconcertada por ter três empregadas a sua disposição, ela aceita que gosta da comida e de usar todos os vestidos que são costurados sob medida para ela.

Ao longo do primeiro livro, America narra justamente o finzinho da sua vida como plebeia anônima e o começo de sua vida no palácio. Já em "A Elite", ela narra suas dúvidas em relação a escolha que deve fazer, já que Aspen é convocado para ser um guarda no palácio e ela já está se apaixonando pelo príncipe Maxon. E o terceiro é, finalmente, a decisão final de America.

O quarto livro, "A Herdeira", já muda de narração, que passa a ser da filha mais velha de America com Maxon, Eadlyn. Kiera Cass tem um péssimo gosto pra nome de personagem, misericórdia. Eadlyn, basicamente, está se debatendo por ela ser a primeira futura rainha "de sangue" que terá que passar por uma Seleção (antes só tinha sido realizada com os futuros reis).

Os spin-offs são narrados pelos personagens que dão título ao conto. "O Príncipe" é narrado pelo príncipe Maxon pouco antes de começar a Seleção, "O Guarda" é narrado por Aspen Leger, o namorado de America, mais ou menos na época em que se passa "A Elite"; "A Rainha" é narrado pela rainha Amberly, que é a mãe de Maxon, durante a Seleção que ela participou; e "A Favorita" é narrado por Marlee Tames, que era a favorita para conquistar Maxon e era amiga de America.

Começando os comentários:
A trilogia base é ultra mega água com açúcar e de leitura fácil. Se você espera algum romance com um mínimo de pegação entre personagens, procure outra história (pfvr, menos 50 Tons de Cinza), porque com "A Seleção" você não vai ter nada disso. Como se passa num futuro não muito otimista, a série é classificada como distopia. Apesar de ser um romance água com açúcar e lento - muito lento, diga-se de passagem -, tem uma críticazinha mínima que vem com o enredo, que leva você a pensar sobre as relações humanas.

Fora isso, você tem que ter muito saco pra aguentar uma história inteira de uma menina ruiva, branca feito papel, que gosta de se vestir de azul (entenderam a referência ridícula à bandeira dos EUA?) e que tem dúvidas sobre si mesma e sobre quem deve escolher pra ser seu namorado/marido.

Os spin-offs presentes em "Contos da Seleção" e "A Rainha" seguem a linha água com açúcar da série original. Admito que ainda não li "A Favorita" nem "A Herdeira". No caso de "A Favorita", não li porque não sabia que ele existia até fazer essa resenha. Já "A Herdeira", não li porque não conseguir passar do primeiro capítulo, já que a personagem me pareceu daquelas crianças mimadas e revoltadas que parecem não entender que algumas decisões não estão ao alcance dela.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

VS

capa do EP
VS. é o 3° EP (extended play) que faz parte do conjunto "Other People's Heartache", da banda Bastille. Qual a diferença dele pros outros dois? E como assim "já é o terceiro"? Vamos lá.

A banda Bastille, quando lançou o álbum All This Bad Blood, já lançou em formato de CD duplo, com a segunda parte do CD 2 sendo "Other People's Heartache". Eles também lançaram um álbum específico da série. Ou seja, já haviam 2 na mesma "coleção" quando VS. foi lançado.

Assim como em Bad Blood, que tem uma música com continuação (Weight Of Living part II - a parte I faz parte do Other People's Heartache), VS. tem uma música com "continuação" - uma música que tem parte 1 e 2, mas que as partes não se completam 100%.

Um ponto diferente entre VS. e os últimos dois da série é a presença total de features, mesmo que não se ouça a voz do convidado - mas ele tá lá, seja na produção ou seja na mixagem. Em VS., a batida é um pouco mais balada (odeio essa palavra - me sinto velha. Mas não achei nenhuma que se adeque melhor) do que antes, mesmo em Torn Apart - a tal dividida -, que tem uma letra um pouco mais pessoal.

Vamos à tracklist com comentários:

  1. Fall Into Your Arms - é a música-introdução do EP. Reúne um monte de trechos "recortados" e misturados das músicas que vem depois. Não é ruim, mas também não é perfeito - digamos que seja ~legalzinho~
  2. Bite Down - (essa tem link pra vídeo oficial \o/) Sabe aquela música que você bota pra tocar no Spotify/Deezer/celular e começa o "Banheiro Tour"? Essa é uma dessas músicas. Admito que, logo que ouvi, não dava muito por ela, mas quando ouvi mais algumas poucas vezes, já tava viciada (não tanto quanto eu tava com Torn Apart, mas isso eu explico já já)
  3. bad_news - Quando bad_news foi lançada, eu tava numa vibe meio "não quero ouvir nada novo. Tomei abuso de tudo" e simplesmente ignorei. Lembro vagamente de ter dado uma chance meio a contra-gosto e ter achado bem marromenos. Quando baixei VS. e fui ouvir tudo, mudei de ideia e vi que não era tão ruim quanto eu pensei inicialmente.
  4. The Driver - Sabe aquela música no álbum que você até que ouve, mas nunca lembra exatamente dela, mesmo nunca tendo pulado? Em VS., essa música é The Driver.
  5. Axe to Grind - Essa música tem uma pegada parecida com Bite Down, apesar de serem bem distintas. É como se Bite Down fosse o show e Axe to Grind fosse o clipe.
  6. Torn Apart - O que falar dessa música que mal conheço e já considero pacas? Torn Apart, apesar do título (traduzindo literalmente significa "destruído", no sentido de "despedaçado"), fala muito de duas pessoas que fora feitas uma pra outra e o quanto dói ser separado dessa pessoa especial. E a música em si é super chiclete, você fica repetindo mentalmente (ou não tão mentalmente assim) o refrão.
  7. Torn Apart pt.II - Quando você ouve em sequência e sem prestar tanta atenção, você pode até achar que é a mesma música que a anterior, mas percebe que não é assim que Lizzo começa a cantar. (Por sinal, a voz dela <3)
  8. Weapon - Esse feature é com F*U*G*Z (e outras pessoinhas a mais) assim como nos "Other People's Heartache" anteriores. Uma das coisas mais legais dessa música é que fazem um dueto com três vozes (duas femininas e uma masculina) e com um trecho com uma quarta voz sem parecer estranho.
  9. Remains - Por incrível que pareça, essa foi a única música em que consegui identificar a presença de outra já existente (Skulls, que tá no Other People's Heartache que é combo do All This Bad Blood).