domingo, 29 de junho de 2014

Ele Está de Volta

capa da edição brasileira
Não, o post de hoje não vai ser longo e já já vocês vão entender.

Essa semana eu comprei um livro novo. O nome é Ele Está de Volta, do autor alemão Timur Vermes. Acabou de ser lançado aqui no Brasil pela editora Intrínseca.

A história se passa em Berlim, Alemanha, no ano de 2011 e é toda narrada por... Adolf Hitler. Não, você não leu errado. Adolf Hitler, ditador nazista, o carinha do bigode escovinha que grita "nein!" nos vídeos do YouTube e basicamente um dos caras mais odiados da história. É desse cara que eu to falando.

Como ainda não terminei de ler o livro (comprei ele anteontem), não tenho como dar uma opinião 100% da história. Mas do que já li, o livro é ótimo. Você percebe um pouco o tanto que mudou no mundo nos últimos 66 anos e como funciona a mente do ex-ditador. (Pelo menos como funciona a mente de Hitler a partir do ponto de vista de Timur).

A sinopse do livro é:

Ele voltou
Berlim, verão de 2011. Adolf Hitler acorda em um terreno baldio, vivo e bem. As coisas mudaram: não há mais Eva Braun, nem partido nazista, nem guerra. Hitler mal reconhece sua amada pátria, infestada de imigrantes e governada por uma mulher.

E está führioso
As pessoas, claro, sabem quem ele é - um imitador brilhante que se recusa a sair do personagem. Até que o impensável acontece: o discurso de Hitler torna-se um viral, um campeão de audiância no YouTube, ele ganha seu próprio programa de televisão e se transforma em alguém que todos querem ouvir. Tudo isso enquanto tenta convencer a audiência de que sim, ele é realmente quem diz ser, e, sim, ele quer mesmo dizer o que está dizendo.

Bem, isso é o que o próprio livro tá dizendo. Garanto que isso se torna mais interessante quando o próprio Führer falando, tentando entender o que diabos é um computador, uma tv a cabo, um celular e várias outras coisas que, para nós, são simples e comuns, mas pra ele se tornam algo extremamente estranho.

Por enquanto, posso afirmar que é muito engraçado e viciante. E recomendável pra quem curte uma crítica (Hitler consegue um programa de tv em pleno séc. XXI!) e uma forma legal de entender outras culturas e épocas.

Outros posts da Alemanha, aqui.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

A Onda (Die Welle)

poster do filme
Como eu mencionei esse filme no último Throwback Thursday, decidi fazer um post dedicado a ele.


Explicar vai ser meio complicado, mas vamos lá.

Lançado em 2008 (favor não perguntar o dia nem o mês - não faço a menor ideia), o filme é baseado num experimento que um professor lá de Palo Alto, na Califórnia (sim, aquela Califórnia, que fica nos Estados Unidos) fez com seus alunos sobre.... Autocracia.

Antes de continuar, vamos definir o que diabos é autocracia. De acordo com a Wikipédia, autocracia é:
Autocracia literalmente significa, a partir dos radicais gregos autos (por si próprio) e kratos (poder), poder por si próprio. (...) O governante tem controle absoluto em todos os níveis de governo sem o consentimento dos governados.
Ou seja: autocracia é uma forma de governo ditatorial em que um grupo (ou apenas uma pessoa mesmo) comanda uma nação - ou parte de uma - sem que haja uma participação do povo nas decisões de nenhuma forma. Temos alguns exemplos na história, como Ivan IV (czar russo), mas vamos focar em dois mais recentes pra ficar mais "legal": Adolf Hitler e Benito Mussolini.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Throwback Thursday #3: Kill the Kilians

Ah, a Alemanha!
Terra do chucrute, salsichão, cerveja e OktoberFest. De onde vem a famosa escola de Bauhaus, em Weimar.
E também a terra dos Kilians.
Oi? Nunca ouviu falar dos Kilians? Sério isso?
Pode falar sério, porque não é nenhum drama não conhecer os Kilians.
Mas vamos lá conhecer o trabalho desses caras que já pedem a própria morte no primeiro álbum.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Born to die

Oi, pessoal, esse é o meu primeiro post aqui (desculpem a demora), então achei que seria legal se eu me apresentasse um pouquinho, lá vai: Eu sou Pedro, tenho 17 anos, faço jornalismo, amo tecnologia, música, a cultura pop, e vou compartilhar um monte de besteiras com vocês. 
capa do álbum
Então, confesso que há alguns meses eu odiava Lana Del Rey, odiava muito mesmo, não podia nem ouvir o nome dela que já sentia sono, primeiro pq eu nunca gostei muito de música calma, outra, eu odiava as letras das músicas dela, por causa das letras um pouco tristes e tal, naquela linha "Eu preciso de você, e vou morrer se você não me quiser". Mas, como tudo, meu ódio no coração passou, e a vida ficou mais bela quando os sonoplastas da Globo resolveram usar Summertime Sadness na trilha da novela das oito sdds, Amor à Vida e Félix, e com isso, comecei a deixar o preconceito que tinha contra ela de lado, mas só tinha essa música baixada, até que um dia uma amiga resolveu me mostrar Dark Paradise, e desde esse dia, encontrei o amor dos meus dias chuvosos e minhas trilhas sonoras do transporte público do Recife </3, mentira, Lana é maravilhosa pra se escutar em qualquer situação.
Sobre o álbum, esse é o meu favorito dela até hoje (recentemente ela lançou o Ultraviolence, mas ainda não escutei mais que duas músicas, embora ele prometa ser maravilhoso), dentre essas que eu falei anteriormente, "Born to Die" tem vários singles, que fizeram (e fazem) muito sucesso, e são de longe as músicas que mais tenho escutado, como Blue Jeans e National Anthem, que são minhas favoritas. Além dessas, vale à pena escutar a música que dá nome ao álbum, Born to Die, Radio e Video Games, enfim, pra resumir, ouçam todas, que vale à pena, e se possível, vejam os clipes (é um melhor que o outro <3).

Então, brigadão por ter lido, foi meu primeiro post, então, relevem qualquer coisa desagradável, e qualquer sugestão, dúvida, xingamento, convite pra uns bons drinques, comenta aí em baixo, e se gostar, compartilha, se não gostar, compartilha também haha.

Beijão

Baby's in Black: O Quinto Beatle

capa do comic
existe também nas cores azul e vermelho
O post de hoje vai dar início a uma série de outros que vão ter relação com a Alemanha. Ou o artista, ou a obra vão ser de lá. Decidi começar por este comic que comprei ano passado.
Ele foi criado por Arne Bellstorf, um alemão, sobre a história de amor da fotógrafa alemã Astrid Kirchherr e Stuart Sutcliffe, o lendário quinto beatle, e foi publicado aqui no Brasil em 2012 pela editora 8inverso.

De acordo com a própria editora, a sinopse é essa:

sábado, 21 de junho de 2014

Post sério do dia (ou mendiguismo da minha parte)

Acho que nem todo mundo que acompanha o blog sabe (e não cabe a mim julgar os motivos) que eu sou meio insatisfeita com o meu curso na faculdade e todo o resto. Mas admito que, mesmo não gostando do meu curso e de várias cadeiras que sou obrigada a pagar, tenho muitos silver linings (ou lados positivos). Um deles foi a possibilidade de ter feito um trabalho científico antes do TCC.

Pode não ser nada grandioso, digno de publicação em revistas sérias do assunto, mas foi o primeiro trabalho na minha vida acadêmica (nisso eu incluo colégio) que eu realmente senti orgulho de ter feito e de ter, eu mesma, ido atrás de livros (mesmo aquele que custou R$51,00 e que foi um inferno achar), fontes e traduções.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Throwback Thursday #2: +

capa do álbum
E o segundo throwback thursday vai para... +, de Ed Sheeran.
Não, o álbum não é desses realmente antigos, mas como é de setembro de 2011, também não é propriamente novo.
Ed Sheeran é o artista do álbum + (se pronuncia "plus", "mais" em inglês), que foi lançado pela Atlantic Records e pela Asylum Record. E esse é o primeiro álbum de estúdio de Ed.
O álbum tem seis singles: The A Team; You Need Me, I Don't Need You; Lego House; Drunk; Small Bump e Give Me Love. Ter seis singles num álbum que, na versão standard, tem 12 músicas, é algo considerável.
Mas o que esperar ao ouvir os singles e o álbum?


Pra começar, muita gente já deve ter ouviu falar de Ed Sheeran depois do clipe com Rupert Grint, que causou o maior falatório (ainda se usa essa palavra?) na internet.
Screenshot do clipe "You Need Me, I Don't Need You"
Fonte: muzu.tv
Se você viu/ouviu o vídeo, deve ter percebido que a música é meio que uma cartinha de amor. Mas uma carta de amor legal, que deixa espaço e não é tão cheia de baba melosa.
As outras músicas, assim como Lego House, são pequenas histórias que podem terminar em si e, ao mesmo tempo, podem ser completadas pelas outras. Apesar de serem do mesmo compositor (o próprio Ed Sheeran), os temas variam de uma música pra outra.
The A Team (a 1ª faixa), por exemplo, é sobre uma garota sem-teto que se prostitui pra poder comprar drogas.
E, diferente do que eu imaginava pra algo classificado como "hip hop", o álbum é muito bom e com constantes interferências de outros gêneros. Admito que, se alguém viesse me sugerir esse álbum só me dizendo que se tratava de músicas de hip hop, eu iria olhar com desconfiança, já que esse não é um gênero que eu curto.
Super recomendo pra quem ainda não ouviu e quer ouvir algo novo, com algumas misturas de estilos e músicas com letras que tenham algum significado.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Enquete marota

Como os acessos estão começando a subir - e a gente, Pedro e eu, estamos ficando curiosos com quem tá do outro lado da tela - decidimos fazer uma enquete. São seis perguntas, todas rápidas de se responder (garanto que é mais fácil que aquela sua prova de matemática/física/matéria que você não curte), e só uma é aberta, mas é bem simples.
Quem quiser ajudar o blog a ter um conteúdo mais legal, dá uma respondida por lá. E, se puder, divulgue um pouquinho prazamigue.

sábado, 14 de junho de 2014

Quadribol Através das Eras

Todo Potterhead que se preze sabe de todos os livros spin-offs da série. Mas, para quem tá muito atrás e não tá manjando das coisas, vamos explicar Quadribol Através das Eras.
Edição da Editora Bloomsbury

Esse livro é mencionado pela primeira vez em Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, também conhecido como Harry Potter 3 ou "aquele que Harry conhece Sirius e que tem Lupin". Na história  de Harry, Hermione pega emprestado na biblioteca pro bruxinho, que simplesmente leu várias vezes durante o ano.
Edição da Editora Arthur A. Levine

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Throwback Thursday: The Age of the Understatement

capa do álbum
Primeiro throwback thursday! Vamos lá, toda quinta-feira (ou quase isso) ou eu ou Pedro vamos postar uma resenha de um álbum antigo. Em outras palavras, um não-lançamento.
O que eu escolhi pra ser o primeiro, foi The Age of the Understatement, do The Last Shadow Puppets, uma banda dupla formada por Alex Turner, do Arctic Monkeys e Miles Kane, do The Rascals e foi produzido por James Ford, do Simian Mobile Disco.
O álbum foi lançado no dia 21 de abril de 2008, pela Domino Records, uma semana depois do lançamento do single que dá nome ao álbum.
Como eles gostam bastante do tempo de uma semana, além de serem muito bons, uma semana depois do lançamento do álbum, ele foi o mais vendido do Reino Unido. (Fonte: Wikipédia. Qualquer erro, briguem com ele, não comigo)
Agora vamos ao que interessa: o que fez esse álbum vir parar no tbt e ter se tornado mais vendido no Reino Unido?

domingo, 8 de junho de 2014

Projeto "Detalhes"

"Basilicas", de Adrian Johnson
Oi, gente.
Tive uma ideia de projeto e já discuti com Pedro (o outro blogueiro daqui). Seria um ensaio fotógráfico sobre detalhes de pessoas. Esses detalhes seriam aqueles que acabam diferenciando uma pessoa.
Uma cicatriz, um alargador, um sinal...
Como pretendo usar esse ensaio como portifólio, vamos a umas explicações.
Pra tirar as fotos, vou usar uma câmera analógica profissional (sim, daquelas de filme, que seus pais tiravam fotos de você quando você era amarelo e buchudo) e uma digital semi-profissional como backup.
Os participantes vão ser voluntários membros e/ou agregados da comunidade acadêmica da Universidade Federal de Pernambuco e as fotos vão ser feitas no laboratório de fotografia da própria universidade.
Como ainda não reservei o laboratório nem combinei com os voluntários, esse projeto não tem data pra sair (já que pretendo postar aqui as fotos analógicas escaneadas e pra isso tem que esperar revelar o filme). Mas assim que eu conseguir reservar o laboratório, posso ter uma estimativa de post com esse ensaio.
Quem quiser participar, é só deixar aqui nos comentários e/ou no inbox da nossa página do facebook (tem o link da página ali do lado, pra quem ainda não viu).

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Other People's Heartaches

Numa tarde fria de quinta-feira, decidi baixar a mixtape Other People's Heartache de Bastille. Odiei.
Tudo mentira. Não era tarde, nem fria, nem quinta-feira. Era manhã de quarta-feira. E tava bem quente, por sinal. Pra falar a verdade, praticamente tudo que eu falei no parágrafo anterior é falso. Só o fato de que eu baixei Other People's Heartaches é que é verdade, basicamente. Mas vamos lá explicar como eu cheguei à banda antes de começar a falar sobre a mixtape.