segunda-feira, 28 de setembro de 2015

American Horror Story

Muita gente já ouviu falar dessa série, que aqui no Brasil é exibida pela FX, canal de tv paga. Até agora, foram exibidas 4 temporadas (a 5ª vai ao ar nos EUA agora em outubro), com cada uma tendo um tema de terror e personagens diferentes.

A primeira temporada, que foi exibida entre 2011 e 2012 nos EUA, chamada de American Horror Story: Murder House, se passa numa casa assassina, onde fantasmas de pessoas que morreram por lá rondam o terreno e tem contato com os vivos.

Ao longo dos episódios, são abordados os dramas da família Harmon, que se muda de Boston para Los Angeles depois de Vivien (a mãe, que é interpretada por Connie Britton) sofrer um aborto espontâneo e Ben (o pai, interpretado por Dylan McDermott) trair a esposa.

A filha do casal, Violet (Taissa Farmiga), não curte muito a mudança de ares e começa a desenvolver uma crise depressiva (além de uma atitude mega blasé e chata). Com o tempo, Violet começa a se cortar e a se relacionar com Tate (Evan Peters), um misterioso paciente de seu pai - que é psiquiatra.

Essa temporada chamou atenção por saber abordar muito bem aspectos que assombravam pessoas normais sem ter que apelar muito pelo aspecto sobrenatural. (Afinal, uma casa co-habitada por pessoas e fantasmas não é lá muito normal).

Já a segunda temporada, intitulada de American Horror Story: Asylum, se passa num manicômio gerido pela Igreja Católica na década de 1960. Assim como a temporada anterior, não existe, exatamente um personagem central, mas é um lugar que tem essa função.

No hospital psiquiátrico, existem todo tipo de pessoas consideradas inapropriadas para o convívio em sociedade: masturbadores compulsivos, maníacos sexuais, homossexuais e assassinos que não estão ou simplesmente não têm em capacidade mental para seguir num julgamento. Quem comanda o manicômio no dia a dia é a freira Jude (interpretada pela diva Jessica Lange), que já teve problemas com bebida. Jude tem um grande fascínio (pra não dizer um grande crush) pelo Monsenhor Timothy Howard. Timothy, por sua vez, já foi um padre mega idealista, que tinha decidido criar o manicômio para cuidar, através da religião, dos que sofrem dos "males da mente". Logo que ele "compra" Briarcliff, ele acaba fazendo um acordo com o médico que já rodava o hospital quando este era um hospital para tuberculose. O médico é conhecido como Arthur Arden, mas sempre se mantém frio e distante quando alguém tenta alguma aproximação.

O grande mote dessa temporada é a relação entre a sanidade x insanidade e até que ponto a chamada insanidade se torna maligna.

A terceira temporada, chamada de American Horror Story: Coven, acompanha um grupo de bruxas na Nova Orleans de hoje em dia, que estão juntas na Academia para Excepcionais Jovens Garotas da Madame Robichaux, que ajuda bruxas jovens a lidarem com seus poderes. A academia é liderada, no dia a dia, por Cordelia Foxx, que é filha da bruxa suprema. Como o grupo está tendo que lidar com a iminente extinção - afinal, não foram muitas que sobreviveram aos julgamentos de bruxas de Salém, que ocorreram 300 anos antes.

Ao mesmo tempo que essa temporada acompanha o grupo de bruxas moderno, também são acompanhadas duas mulheres da época da escravidão nos Estados Unidos: Marie Laveau, que era conhecida como "Rainha do Vodu", e Delphine LaLaurie, que era conhecida por torturar, mutilar e matar escravos (reza a lenda que a conta chegou a 96 pessoas).

Já na quarta temporada, conhecida como American Horror Story: Freak Show, se passa na mesma época de Asylum, sendo guiado por um circo que é especializado em show de horrores, numa época em que esse tipo de espetáculo está em decadência.

A dona do circo é a alemã Elsa Mars, que cuida e protege todos os integrantes da trupe como se fossem seus filhos. Aos poucos, assassinatos começam a acontecer no meio deles e os integrantes da trupe se voltam contra Elsa que, aparentemente, não apresenta nenhuma "anormalidade", como todos os outros.

Nenhum comentário:

Postar um comentário