Nova resenha! Novo CD!
Isso mesmo que você leu. Uma resenha nova de um CD novo.
Eu já falei de Ed por aqui. + foi o primeiro álbum dele e eu simplesmente adorei. Fiquei super empolgada - de verdade - quando foi anunciado o lançamento do segundo álbum, o x. (Só eu que to começando a achar que essa cara tem uma compulsão por operações matemáticas que acrescentam?) Quando eu comecei a paquerar o CD, ele só tinha lançamento confirmado para a Europa e Estados Unidos para o mês passado. A alternativa era iTunes, porém, como eu sou uma pessoa de alma velha (ou materialista, escolha a sua aposta), queria ter o CD físico.
No fim, acabei comprando ontem à tarde antes de ir pro trabalho. Resisti à tentação de simplesmente tirar o CD da bolsa e botar no computador pra tocar. A primeira coisa que eu fiz quando cheguei em casa foi botar no meu computador pra ouvir. Como já estava tarde e eu não estava em condições NENHUMA de fazer uma avaliação minimamente decente, decidi esperar ouvir de novo agora e dizer as minhas impressões.
Só lembrando: o que eu escrever aqui foram só as minhas primeiras impressões. Posso (e vou) mudar de ideia depois, mas o que estiver aqui, é só o que a "primeira ouvida" me deu de impressão.
Primeiro, vamos à tracklist.
- One
- I'm A Mess
- Sing
- Don't
- Nina
- Photograph
- Bloodstream
- Tenerife Sea
- Runaway
- The Man
- Thinking Out Loud
- Afire Love
Logo de cara, gostei bastante de One (a primeira faixa) que me lembrou bastante I See Fire (música que ele fez pra trilha sonora de O Hobbit: A Desolação de Smaug). A letra me soou como uma enorme carta de amor (daquelas que oferecem um sacrifício caso a pessoa amada não aceite o amor.)
Ao invés de ser uma pessoa normal que escuta as músicas em ordem, pulei direto pra Photograph (a sexta). Admito que não prestei atenção direito no que tava ouvindo, já que tava com a cabeça em outro lugar completamente diferente. Mas, se você olhar a letra, coisa que eu fiz por ser uma louca obsessiva com letra de música, você vai ver que a de Photograph é linda e triste ao mesmo tempo.
O início de I'm A Mess (segunda faixa) me lembrou MUITO Toxic de Britney Spears. Já fiquei esperando pelo "by the taste of your lips I'm on a ride, your toxic gun slipping under" até que Ed me lembra que SAPORRA NÃO É BRITNEY.
Não demorou muito pra que eu voltasse a prestar atenção na letra da música e visse que soa muito com uma forma de confissão de alguém que se sente mal por ter causado mal a alguém que ama. O ritmo muda completamente e não vai soar como Toxic o tempo inteiro.
Já Sing (terceira faixa), soou como música de trilha sonora de filme que se passa num bar com atores de 40 anos fazendo personagens descolados de vinte e poucos anos. Inclusive a letra. Mas não é propriamente ruim. Ficou até legal, já que não é como se fosse uma única cena do filme, mas todo o filme em fast forward, já que a combinação Ed + Pharrell (esse mesmo que você pensou. O carinha negro que canta "Happy") conseguiu colocar de uma forma que não fosse tão deprimente.
Don't (quarta faixa) conseguiu me lembrar muito o estilo do álbum anterior. O que é bem legal, principalmente pra quem gostou de +, como eu. A quinta faixa, Nina, parece aquelas músicas que junta todos os elogios que namorados pra convencer as namoradas são lindas e que eles não são essas porras coisas todas. Elogios tipo "você é linda sem maquiagem". (Sim, ele chega a literalmente falar isso).
Bloodstream (sétima faixa) me soou como uma forma de "explicar" as sensações e pensamentos numa lombra de heroína. Sério. Dizer que "os químicos queimando nas minhas veias" e perguntar quando "começar a fazer efeito" não é o tipo de coisa que você vai dizer no hospital pro titio House MD.
Quando comecei a ouvir Tenerife Sea (oitava faixa), tive a impressão de ter voltado a ser uma pré-adolescente ouvindo Hillary Duff. Mas, como não era Hillary, só impressão minha, a música começou a soar como uma música de amor, mas também lembrou um pouco a batida de The A Team, do primeiro álbum. Runaway (faixa 9) não é aquela de Avril Lavigne. Definitivamente. Me soou como uma mistura legal de Justin Timberlake de FutureSex/LoveSounds com boybands dos anos 90.
The Man (décima faixa) tem umas batidas meio eletrônicas, mas não no mesmo ritmo. Definitivamente, uma música tranquilinha, assim como a seguinte, Thinking Out Loud, mesmo tendo temas completamente diferentes. (The Man é mais sobre o aspecto profissional, enquanto Thinking Out Loud é mais sobre amor)
Afire Love (a última faixa) me deu aquela sensação boa que é quando você tem a esperança de alguma coisa boa vai acontecer com você. Como é difícil eu ter uma sensação dessas com várias músicas, foi quase mágico.